sexta-feira, 20 de abril de 2012

"O"

O BARQUINHO
(Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)

Dia de luz
Festa de sol
Um barquinho a deslizar
No macio azul do mar

Tudo é verão
Amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar

Sem intenção
Nossa canção
Vai saindo deste mar e o sol

Vejo o barco e luz
Dias tão azuis

Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar

Céu tão azul
Ilhas do sul
E o barquinho e o coração
Deslizando na canção

Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então

O barquinho vai
A tardinha cai

(instrumental break)

Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar

Céu tão azul
Ilhas do sul
E o barquinho e o coração
Deslizando na canção

Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então

O barquinho vai, a tardinha cai
O barquinho vai, a tardinha cai
O barquinho vai...

MAYSA - 1961
* * *
O CAFONA
(Marcos Valle - Paulo Sergio Valle)

Eh, eh, eh, eh, eh, eh!
Eu quero, eu quero, eu quero, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver o seu retrato
Seu reinado, seu mercado, eu quero ver!

Eh, eh, eh, eh, eh, eh!
Eu quero, eu quero, eu quero, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver o seu casaco
Seu cigarro e o seu carro, eu quero ver!

Uau! Um cara maneiro
Ganhando dinheiro
Entrou num horror!

Uau! Mudou sua gente
Da mãe ao gerente
Subiu de valor

Eh, eh, eh, eh, eh, eh!
Eu quero, eu quero, eu quero, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver o seu retrato
Seu reinado, seu mercado, eu quero ver!

Eh, eh, eh, eh, eh, eh!
Eu quero, eu quero, eu quero, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver o seu casaco
Seu cigarro e o seu carro, eu quero ver!

Uau! Um cara maneiro
Ganhando dinheiro
Entrou num horror!

Uau! Mudou sua gente
Da mãe ao gerente
Subiu de valor

Eh, eh, eh, eh, eh, eh!
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero
Eu quero ver, eu quero ver, eu quero...

MPB4 - 1971
* * *
O CALHAMBEQUE (Road hog)
(Gwen - John D. Loudermilk - v.: Erasmo Carlos)

"-Essa e uma das muitas histórias que acontecem comigo. Primeiro foi Suzy, quando eu tinha lambreta. Depois, comprei um carro: parei na contra-mão. Tudo isso sem contar o tremendo tapa que eu levei com a historia do "Splish-Splash". Essa história também é interessante:"

Mandei meu Cadillac pro mecânico outro dia
Pois há muito tempo um conserto ele pedia
E como vou viver sem um carango pra correr?
Meu Cadillac, bi, bi!
Quero consertar meu Cadillac

Com muita paciência o rapaz me ofereceu
Um carro todo velho que por lá apareceu
Enquanto o Cadillac consertava
Eu usava o calhambeque, bi, bi!
Quero buzinar o calhambeque

Saí da oficina um pouquinho desolado
Confesso que estava até um pouco envergonhado
Olhando para o lado com a cara de malvado
O calhambeque, bi, bi!
Buzinei assim o calhambeque

E logo uma garota fez sinal para eu parar
E no meu calhambeque fez questão de passear
Não sei o que pensei, mas eu não acreditei
Que o calhambeque, bi, bi!
O broto quis andar no calhambeque

E muitos outros brotos que encontrei pelo caminho
Falavam: "Que estouro! Que beleza de carrinho!"
E fui me acostumando e do carango fui gostando
O calhambeque, bi, bi!
Quero conservar o calhambeque

Mas o Cadillac finalmente ficou pronto
Lavado, consertado, bem pintado, um encanto
Mas o meu coração na hora exata de trocar
O calhambeque, bi, bi!
Meu coração ficou com o calhambeque...

"-Bem, vocês me desculpem, mas agora eu vou-me embora. Existem mil garotas querendo passear comigo. Mas é tudo por causa do calhambeque, sabem?! Bye! É! Bye! Bye...".

ROBERTO CARLOS -1964
* * *
O DIAMANTE COR DE ROSA
(ROBERTO CARLOS - ERASMO CARLOS)
(Harmonica: José Roberto) - 1969
* * *
O MESTRE-SALA DOS MARES
(João Bosco - Aldir Blanc)

Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão no mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu

Conhecido como navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam das costas
Dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro gritava então:

Glória aos piratas, às mulatas, às sereias!
Glória à farofa, à cachaça, às baleias!

Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais

Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

"-Mas salve!"

Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

"-Mas faz muito tempo!".

ELIS REGINA - 1974
* * *
O MEU AMOR CHOROU
(Luiz Marçal Neto)

O meu amor chorou
Não sei por que razão?
O meu amor chorou
Não sei por que razão?

Também pudera
Eu não estava acostumado
A vida de casado
Faço força pra ficar
Em casa sossegado
Mas amor é tão difícil
A gente se conter

Antigamente a minha vida
Era de bar em bar
Pelas ruas da cidade
A lua quando saí
Saudade vem e a gente vai
E fica pela rua até o amanhecer

Mas te prometo um dia, meu amor
Mudar de vida pra te consolar
E pra fazer teu gosto
Embora morra de desgosto
Trocarei tudo o que tenho
Pro 'cê não chorar

Mas te prometo um dia, meu amor
Mudar de vida pra te consolar
E pra fazer teu gosto
Embora morra de desgosto
Trocarei tudo o que tenho
Pro 'cê não chorar

O meu amor chorou
Não sei por que razão?
O meu amor chorou
Não sei por que razão?

Também pudera
Eu não estava acostumado
A vida de casado
Faço força pra ficar
Em casa sossegado
Mas amor é tão difícil
A gente se conter

Antigamente a minha vida
Era de bar em bar
Pelas ruas da cidade
A lua quando saí
Saudade vem e a gente vai
E fica pela rua até o amanhecer

Mas te prometo um dia, meu amor
Mudar de vida pra te consolar
E pra fazer teu gosto
Embora morra de desgosto
Trocarei tudo o que tenho
Pro 'cê não chorar

Mas te prometo um dia, meu amor
Mudar de vida pra te consolar
E pra fazer teu gosto
Embora morra de desgosto
Trocarei tudo o que tenho
Pro 'cê não chorar
Não chorar, não chorar.

PAULO DINIZ - 1971
* * *
O PIC-NIC (A volta do pic-nic)
(Mario Faissal)

O pic-nic foi bom
Mas a volta é que foi tão triste
Briguei com meu amor na estação
No trem ela voltou a chorar

Só perguntando:
"Meu bem, qual foi o motivo que eu dei
 pra você me tratar assim,
 querendo pôr no nosso amor um fim?"

Há um ditado que existe
Ninguém há de querer mudar:
Em toda volta de pic-nic

Alguém tem que chorar

O pic-nic foi bom
Mas a volta é que foi tão triste
Briguei com meu amor na estação
No trem ela voltou a chorar


Só perguntando:
"Meu bem, qual foi o motivo que eu dei
 pra você me tratar assim
 querendo pôr no nosso amor um fim?"


Há um ditado que existe
Ninguém há de querer mudar:
Em toda volta de pic-nic

Alguém tem que chorar.

WANDERLEY CARDOSO - 1967
* * *
O PORTÃO
(Roberto Carlos - Erasmo Carlos)

Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei

Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei

Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei

Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz entrar primeiro
Todo o meu passado iluminei
E entrei

Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar por onde andei
E eu falei

Onde andei não deu para ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei

Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém à minha espera
Passos indecisos, caminhei
E parei

Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei

Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei

Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei

Eu parei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo.

ROBERTO CARLOS - 1974
* * *
O QUE SERÁ? (À flor da pele)
(Chico Buarque)

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será, que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
E nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

(instrumental break)

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo. Ê, ê!

MILTON NASCIMENTO & CHICO BUARQUE  - 1976
* * *
O QUE SERÁ? (À flor da terra)
(Chico Buarque)

O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados, que com certeza
Está na natureza, será que será?
O que não tem certeza, nem nunca terá
O que não tem conserto, nem nunca terá
O que não tem tamanho

O que será, que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será?
O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
O que não faz sentido

O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo

La, la, la, la... La, la, la, la...

O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo.

CHICO BUARQUE & MILTON NASCIMENTO - 1976
* * *
O REI DO GATILHO
(Miguel Gustavo)

"O REI DO GATILHO!
Super bang-bang de Michael Gustav, com Kid Morengueira, o mais temido pistoleiro de Wichita!
 Temido pelos bandidos, pois só atirava em nome da lei!
O REI DO GATILHO!"

(galope/gallop) (tiros/shots) (galope/gallop)

Começa o filme com um garoto me entregando
Um telegrama do Arizona, onde um bandido de lascar
Um bandoleiro transviado que era o bamba de lá da zona
E não deixava nem defundo descansar

Pedia urgente que eu seguisse em seu socorro
A diligência do Oeste, nesse dia ia levar
Vinte mil dólares no Rancho Águia de Prata
Onde a mocinha costumava me encontrar:

"-Venha urgente, pois estou morta de medo. Só tu poderá salvar-nos. Beijos da tua Mary."

Botei na cinta os dois revólveres que atiram
Sem que eu precise nem ao menos me coçar  (assobio/whistle)
Assoviei para um cavalo que passava do outro lado
E com o bandido mascarado fui lutar  (galope/gallop)

Cheguei na villa e nem dei bola pro sheriff
Entrei direto no saloon, fui me encostando no balcão
Com o chapéu em cima dos olhos, nem dei conta
De que o bandido me esperava à traição:

"-Cuidado, Moreira!"  (tiro/shot)

Era um índio, meu parceiro, que sabia
Das intenções do bandoleiro contra mim
E advertia seu amigo do perigo que corria
Devo-lhe a vida, mas isso não fica assim

À essa altura o cabaré, em polvorosa
Já tinha um cheiro de cadáver se espalhando
Houve um "suspense" de matar com Hitchcock
Eu entro ousado e pro bandido fui chegando

(passos/steps)

Parou o show e as bailarinas desmaiaram
Fugiram todos, só ficando ele e eu
Eu atirei, ele atirou e nós trocamos tanto tiro
Que até hoje ninguém sabe quem morreu:
"Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu"  (tiros/shots)

Só sei dizer que a mulher dele hoje é viúva
Que eu nunca fui de dar refresco ao inimigo
E como filme bang-bang, bang-bang vale tudo
O casamento da viúva foi comigo

"Tem um final, mas o final é meio impróprio e eu não digo.
 Volte na próxima semana, se quiser ser meu amigo.
 Eu de cowboy fico gaiato, mas não fujo do perigo."

(galope/gallop) (tiros/shots) (aplausos/applauses)

MOREIRA DA SILVA - 1962
* * *
O SILÊNCIO DAS ESTRELAS
(Lenine - Dudu Falcão)

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz

(instrumental break)

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais.

LENINE - 2002
* * *
O SORRISO DO PAULINHO
(Gastão Viana - Mario Rossi)

Não é possível viver assim desse jeito
Chegando de madrugada sujo de luxo e de pó
Parece incrível você perdeu o respeito
Não tem amor a mais nada, me deixa em casa tão só

Não, não é possível viver assim desse jeito
Chegando de madrugada sujo de luxo e de pó
Ai! Parece incrível você perdeu o respeito
Não tem amor a mais nada me deixa em casa tão só

O meu consolo é o sorriso do Paulinho
Quando pergunta: “Mamãe, onde andará meu paizinho?”
Então eu choro e você sabe por quê?
Nosso filho desconhece o que dizem de você

Não, não! Não é possível viver assim desse jeito
Chegando de madrugada sujo de luxo e de pó
Ai! Parece incrível você perdeu o respeito
Não tem amor a mais nada me deixa em casa tão só

O meu consolo é o sorriso do Paulinho
Quando pergunta: “Mamãe, onde andará meu paizinho?”
Então eu choro e você sabe por quê?
Nosso filho desconhece o que dizem de você

(instrumental break)

Não! Não é possível viver assim desse jeito
Chegando de madrugada sujo de luxo e de pó
Mas parece incrível você perdeu o respeito
Não tem amor a mais nada me deixa em casa tão só.

ISAURINHA GARCIA - 1942
* * *
O VIRA
(João Ricardo - Luli)

O gato preto cruzou a estrada
Passou por debaixo da escada
E lá no fundo azul, na noite da floresta
A lua iluminou a dança, a roda, a festa

Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem vira, vira
Vira, vira lobisomem
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem vira, vira

Bailam corujas e pirilampos
Entre os sacis e as fadas
E lá no fundo azul, na noite da floresta
A lua iluminou a dança, a roda, a festa

Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem vira, vira
Vira, vira lobisomem
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem vira, vira

(instrumental break)

Bailam corujas e pirilampos
Entre os sacis e as fadas
E lá no fundo azul, na noite da floresta
A lua iluminou a dança, a roda, a festa

Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem vira, vira
Vira, vira lobisomem
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem vira, vira...

SECOS & MOLHADOS - 1973
* * *
OCEANO
(Djavan)

Assim que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você? Que solidão!
Esquecera de mim?

Enfim, de tudo que há na Terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti, tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor

Vem me fazer feliz, porque eu te amo
Você deságua em mim e, eu, oceano
Me esqueço que amar é quase uma dor
Só sei viver se for por você

(instrumental break)

Enfim, de tudo que há na Terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti, tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor

Vem me fazer feliz, porque eu te amo
Você deságua em mim e, eu, oceano
Me esqueço que amar é quase uma dor
Só sei viver se for por você.

DJAVAN - 1989
* * *
OH! CAROL
(Neil Sedaka - Howard Greenfield)

(Oh, oh, oh... Oh, oh, oh...)
Oh, Carol
I am but a fool
darling, I love you
though you treat me cruel

You hurt me
and you make me cry
but if you leave me
I will surely die

Darling, there will never be another
cause I love you so
don't ever leave me
say you'll never go

I will always want you
for my sweetheart
no matter what you do
oh, oh, oh, Carol
I'm so in love with you

"-Oh, Carol! I am but a fool. Darling, I love you, though you treat me cruel. You hurt me and you make me cry, but if you leave me, I will surely die."

Darling, there will never be another
cause I love you so
don't ever leave me
say you'll never go

I will always want you
for my sweetheart
no matter what you do
oh, oh, oh, Carol
I'm so in love with you.

NEIL SEDAKA - 1959
* * *
OLHANDO PARA O CÉU (Sukiyaki) (Ue wo muite arukou)
(Rokusuke E i- Hachidai Nakamura - v.: Romeu Nunes)

Olhando para o céu, eu sigo a caminhar
Onde estará meu amor, em que estrela está
Todo esse bem que eu perdi
E que em vão tento encontrar

Olhando para o céu, estrelas me dirão
Que é bom sonhar, ter alguém
Que sonhar faz bem
Que até no céu fazem par
Os seus sonhos e os meus

Há no meu olhar
Uma lágrima triste
Que não quer deixar
Que eu me esqueça de alguém

Eu sigo a caminhar
Tentando não chorar
Quero encontrar numa estrela
Esse alguém, meu bem
Que eu tanto amei, que se foi
E que um dia há de voltar

Há no meu olhar
Uma lágrima triste
Que não quer deixar
Que eu me esqueça de alguém

Eu sigo a caminhar
Tentando não chorar
Quero encontrar numa estrela
Esse alguém, meu bem
Que eu tanto amei, que se foi
E que um dia há de voltar...

TRIO ESPERANÇA - 1963
* * *
ONCE UPON A TIME
(Lee Adams - Charles Strouse)

One upon a time a girl wiht moonlight in her eyes
put her hand in mine and said she loved me so
but that was once upon a time, very long ago

Once upon a time we sat beneath a willow tree
counting all the stars and waiting for the dawn
but that was once upon a time, now the tree is gone

How the breeze ruffled up her hair
how we always laughed as though tomorrow wasn't there
we were young and didn't have a care
where did it go?

Once upon a time the world was sweeter than we knew
everything was ours, how happy we were then
but somehow once upon a time never comes again.

TONY BENNETT - 1962
* * *
ONE NIGHT
(Dave Bartholomew - Dave King)

One night with you
Is what I am now praying for
All things that we two could plan
Would make my dreams come true

Just call my name
And I'll be right by your side
I want your sweet helping hand
My love's too strong to hide

Always blue when the twilight
I ain't never did no wrong
Now I know that life without you
It's been too lonely too long

One night with you
Is what I am now praying for
All things that we two could plan
Would make my dreams come true

Always blue when the twilight
I ain't never did no wrong
Now I know that life without you
It's been too lonely too long

One night with you
Is what I am now praying for
All things that we two could plan
Would make my dreams come true.

ELVIS PRESLEY - 1956
* * *
OS QUINDINS DE IAIÁ
(Ary Barroso)

Os quindim de iaiá! Com'é, com'é, com'é?
Os quindim de iaiá! Com'é, com'é, com'é?
Os quindim de iaiá! Com'é, com'é que faz penar?

Os zóinho de iaiá! Com'é, com'é, com'é?
Os zóinho de iaiá! Com'é, com'é, com'é?
Os zóinho de iaiá! Com'é, com'é que faz chorar?

O jeitão de iaiá, me dá, me dá
Uma dor, me dá, me dá
Que eu não sei se é, se é, se é ou não amor?

Só sei que iaiá tem umas coisas
Que as outra iaiá não tem:
Os quindim de iaiá!
Mas me dá! Os quindim de iaiá
Para mim! Os quindim de iaiá
Também dá! Os quindim de iaiá

Tem tanta coisa de valor
Neste mundo de Nosso Senhor:

Tem a flor da meia-noite
Escondida nos canteiros
Tem música e beleza, tem
Na voz dos boiadeiros

A prata da lua cheia
O leque dos coqueiros
O sorriso das crianças
A toada dos barqueiros

Mas juro por Virgem Maria
Que nada disso pode matar:
Os quindim de iaiá!
Ai, me dá!Os quindim de iaiá
Para mim!Os quindim de iaiá
Também dá! Os quindim de iaiá

(instrumental break)

Os quindins de iaiá! Ô-ô, ô-ô
Os quindins de iaiá! Ô-ô, ô-ô
Os quindins de iaiá! Como é, como é que faz penar?

Os zóinho de iaiá! Ô-ô, ô-ô
Os zóinho de iaiá! Ô-ô, ô-ô
Os zóinho de iaiá! Como é, como é que faz chorar?

O jeitão de iaiá, me dá, me dá
Uma dor, me dá, me dá
Que eu não sei ee é, se é, se é ou não amor?

Só sei que iaiá tem umas coisas
Que as outra iaiá não tem:
Os quindim de iaiá!
Mas me dá! Os quindim de iaiá
Para mim! Os quindim de iaiá
Também dá! Os quindim de iaiá

Pa-ra-ra, pa-ra-ra, pa-ra-ra, pa-ra
Pa-ra-ra, pa-ra-ra, pa-ra-ra, pa-ra
Pa-ra-ra, ra-ra, ra-ra, ra-ra, ra-ra...

Os quindins de iaiá!

TRIO IRAKITAN - 1955
* * *
* OSINGERS GALLERY  * O *

ORLANDO SILVA
(born: Orlando Garcia da Silva)
(Rio de Janeiro-RJ [Brazil]: 3 October 1915 - 7 August 1978)
"Rosa", "Sempre no meu coração"
*
ORQUESTRA E CORO "RGE"
(1958's Brazilian chorus)
(RGE DISCOS [RGE: Rádio Gravações Especializadas])
(São Paulo-SP [Brazil] [1954-2007])
"A taça do mundo é nossa"
*
OS CARIOCAS
(Brazilian musical group)
(1964 formation: Severino Filho [vocals, piano], Emmanoel Furtado aka Badeco [vocals, guitar],
Luiz Roberto [vocals, bass], Jorge Quartarone aka Quartera [vocals, drums]
SEVERINO FILHO (born: Severino de Araújo Silva Filho)
(Belém-PA [Brazil], in 1928 - Rio de Janeiro-RJ [Brazil], 1st March 2016)
EMMANOEL FURTADO aka BADECO
(? [?], in 19?? - Rio de Janeiro-RJ [Brazil], 10 October 2014)
LUIZ ROBERTO (born: Luiz Roberto Gomes de Souza)
(? [?], in 19?? - Rio de Janeiro-RJ [Brazil], 20 October 1988)
JORGE QUARTARONE aka QUARTERA
(? [?], in 19?? - ? [?], 14 July 2011)
"Minha namorada"
*
OS INCRÍVEIS
(Brazilian-Spanish rock band)
(1968 formation: Mingo [vocals, guitar], Risonho [guitar], 
Manito [keyboard, vocals, sax], Netinho [drums], Nenê [bass])
MINGO (born: Domingos Orlando)
(São Paulo-SP [Brazil]: 1st January 1943 - 14 June 1995)
RISONHO (born: Waldemar Mozema)
(São Paulo-SP [Brazil], 11 August 1943 - ?-SP [Brazil] 5 August 2019)
MANITO (born: Antonio Rosas Sánchez)
(Vigo [Spain], 3 April 1944 - São Paulo-SP [Brazil], 9 September 2011)
NETINHO (born: Luiz Franco Thomaz)
(Santos-SP [Brazil], 5 April 1946)
NENÊ (born: Lívio Benvenuti Júnior)
(São Paulo-SP [Brazil]: 10 April 1947 - 30 January 2013)
"Kokoro no niji", "Que coisa linda"
*
OTTORINO RESPIGHI
(Composer)
(Bologna [Italy], 9 July 1879 - Roma [Italy], 18 April 1936)
"Pini di Roma: I pini della via Appia"
* * *

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