quinta-feira, 26 de abril de 2012

"C"

CAFÉ SOÇAITE
(Miguel Gustavo)

Doutor de anedota e de champanhota
Estou acontecendo num café soçaite
Só digo enchanté, muito merci, all right
Troquei a luz do dia pela luz da Light

Agora estou somente contra a dama de preto
Nos dez mais elegantes, eu estou também
Adoro riverside, só pesco em Cabo Frio
Decididamente, eu sou gente bem

Enquanto a plebe rude na cidade dorme
Eu ando com Jacinto, que é também de Thormes
Terezas e Dolores falam bem de mim
Eu sou até citado na coluna do Ibrahim

E quando alguém pergunta: "Como é que pode?"
Papai de black tie, jantando com Didu
Eu peço outro whisky, embora esteja "pronto"
Como é que pode? Depois eu conto!

(instrumental break) 

Doutor de anedota e de champanhota
Estou acontecendo num café soçaite
Só digo enchanté, muito merciall right
Troquei a luz do dia pela luz da Light

Agora estou somente contra a dama de preto
Nos dez mais elegantes, eu estou também
Adoro riverside, só pesco em Cabo Frio
Decididamente, eu sou gente bem

Enquanto a plebe rude na cidade dorme
Eu ando com Jacinto, que é também de Thormes
Terezas e Dolores falam bem de mim
Eu sou até citado na coluna do Ibrahim

E quando alguém pergunta: "Como é que pode?"
Papai de black tie, jantando com Didu
Eu peço outro whisky, embora esteja "pronto"
Como é que pode? "-Um abraço!" Depois eu conto!

JORGE VEIGA - 1955
* * *
CALENDAR GIRL
(Sedaka - Greenfield)

I love, I love, I love my calendar girl
yeah! Sweet calendar girl
I love, I love, I love my calendar girl
each and every day of the year

(January) You start the year all fine
(February) You're my little Valentine
(March) I'm gonna march you down the isle
(April) You're the Easter bunny when you smile

Yeah, yeah! My heart's in a whirl
I love, I love, I love my little calendar girl
every day (Every day) every day  (Every day) of the year
(Every day of the year)

(May) Maybe if I ask your dad and mom
(June) They'll let me take you to the junior prom
(July) Like a firecracker I'm aglow
(August) When you're on the beach, you steal the show

Yeah, yeah! My heart's in a whirl
I love, I love, I love my little calendar girl
every day (Every day) every day  (Every day) of the year
(Every day of the year)

(instrumental break)

Yeah, yeah! My heart's in a whirl
I love, I love, I love my little calendar girl
every day (Every day) every day  (Every day) of the year
(Every day of the year)

(September) I light the candles at you sweet sixteen
(October) Romeo and Juliet at Halloween
(November) I'll give thanks that you belong to me
(December) You're the present in my Christmas tree

Yeah, yeah! My heart's in a whirl
I love, I love, I love my little calendar girl
every day (Every day) every day  (Every day) of the year
(Every day of the year)

I love, I love, I love my calendar girl
yeah! Sweet calendar girl
I love, I love, I love my calendar girl
yeah! Sweet calendar girl...

NEIL SEDAKA - 1961
* * *
CÁLICE
(Chico Buarque - Gilberto Gil)

(Ô, ô, ô, ô, ô... Ô, ô, ô, ô, ô... Ô, ô, ô, ô, ô...)

Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Pai!
Afasta de mim esse cálice, Pai!
Afasta de mim esse cálice, Pai!
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta?
Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Pai! (Pai!) Afasta de mim esse cálice (Pai!)
Afasta de mim esse cálice (Pai!)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado

Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada, pra qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

Pai! (Pai!) Afasta de mim esse cálice (Pai!)
Afasta de mim esse cálice (Pai!)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

(instrumental break)

De muito gorda a porca já não anda (Cale-se!)
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil (Pai!) Pai, abrir a porta (Cale-se!)
Essa palavra presa na garganta

Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade?
Mesmo calado o peito resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Pai! (Pai!) Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Talvez o mundo não seja pequeno (Cale-se!)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se!)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!)

Quero perder de vez tua cabeça (Cale-se!)
Minha cabeça perder teu juízo (Cale-se!)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se!)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se!).

CHICO BUARQUE & MILTON NASCIMENTO - 1978
* * *
CAMINHO DE PEDRA
(Antônio Carlos Jobim - Vinícius de Moraes)

Velho caminho por onde passou
Carro de boi, boiadeiro gritando: "Ô, ô!"

(instrumental break)

Velho caminho por onde passou
O meu carinho chamando por mim: "Ô, ô!"

(instrumental break)

Caminho perdido na serra
Caminho de pedra onde não vai ninguém
Só sei que hoje tenho em mim
Um caminho de pedra no peito também

(instrumental break)

Hoje sozinho nem sei onde vou
É o caminho que vai me levando ô, ô!

(instrumental break)

Velho caminho por onde passou
Carro de boi, boiadeiro gritando: "Ô, ô!"

(instrumental break)

Velho caminho por onde passou
O meu carinho chamando por mim: "Ô, ô!"

(instrumental break)

Caminho perdido na serra
Caminho de pedra onde não vai ninguém
Só sei que hoje tenho em mim
Um caminho de pedra no peito também

(instrumental break)

Hoje sozinho nem sei onde vou
É o caminho que vai me levando ô, ô!

(instrumental break)

Quebra pedra!

CAETANO VELOSO - 2017
* * *
CANÇÃO DO MAR
(Francisco Trindade - Frederico de Brito)

Fui bailar no meu batel, além do mar cruel
E o mar bramindo diz que eu fui roubar
A luz sem par do teu olhar tão lindo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel, não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar, sorrir, bailar
Viver, sonhar contigo

(instrumental break)

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel, não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar, sorrir, bailar
Viver, sonhar contigo.

DULCE PONTES - 1993
* * *
CAN'T TAKE MY EYES OFF OF YOU
(Bob Crewe - Bob Gaudio)

You're just too good to be true
can't take may eyes off you
you'd be like heaven to touch
I wanna hold you so much

At long last love has arrived
and I thank God I'm alive
you're just too good to be true
can't take my eyes off you

Pardon the way that I stare
there's nothing else to compare
the sight of you leaves me weak
threre are no words left to speak

But if you feel like I feel
please, let me know that it's real
you're just too good to be true
can't take my eyes off you

(instrumental break)

I love you, baby, and if it's quite alright
I need you, baby, to warm a lonely night
I love you, baby, trust in me when I say

Oh, pretty baby, don't bring me down, I pray
oh, pretty baby, now that I found you, stay
and let me love you, baby, let me love you

You're just too good to be true
can't take may eyes off you
you'd be like heaven to touch
I wanna hold you so much

At long last love has arrived
and I thank God I'm alive
you're just too good to be true
can't take my eyes off you

I love you, baby, and if it's quite alright
I need you, baby, to warm a lonely night
I love you, baby, trust in me when I say

Oh, pretty baby, don't bring me down, I pray
oh, pretty baby, now that I found you, stay
oh, pretty baby, trust in me when I say...

FRANKIE VALLI - 1967

* * *
CANTA BRASIL
(David Nasser - Alcyr Pires Vermelho)

As selvas te deram nas noites teus ritmos bárbaros
E os negros trouxeram de longe reservas de pranto
Os brancos falaram de amor em suas canções
E dessa mistura de vozes nasceu o teu canto

Brasil, minha voz enternecida
Já dourou os teus brasões
Na expressão mais comovida
Das mais ardentes canções

Também, na beleza desse céu
Onde o azul é mais azul
Na aquarela do Brasil
Eu cantei de norte a sul

Mas agora o teu cantar
Meu Brasil quero escutar
Nas preces da sertaneja
Nas ondas do rio-mar

Ô, esse rio turbilhão
Entre selvas de rojão
Continente a caminhar
No céu, no mar, na terra
Canta Brasil

(instrumental break)

Na beleza desse céu
Onde o azul é mais azul
Na aquarela do Brasil
Eu cantei de norte a sul

Mas agora o teu cantar
Meu Brasil quero escutar
Nas preces da sertaneja
Nas ondas do rio-mar

Ô, esse rio turbilhão
Entre selvas de rojão
Continente a caminhar
No céu, no mar, na terra
Canta Brasil

No céu, no mar, na terra
Canta Brasil

No céu, no mar, na terra
Canta Brasil

No céu, no mar, na terra
Canta Brasil!

GAL COSTA - 1981

* * *
CANTO DE OSSANHA
(Baden Powell - Vinícius de Moraes)

O homem que diz: "Dou", não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz: "Vou", não vai
Porque quando foi já não quis

O homem que diz: "Sou", não é
Porque quem é mesmo é não sou
O homem que diz: "Tô", não
Porque ninguém quando quer

Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor

Vai, vai, vai, vai! Não vou!
Vai, vai, vai, vai! Não vou!
Vai, vai, vai, vai! Não vou!
Vai, vai, vai, vai! Não vou!

Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou

Não! Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Amigo sinhô: "Saravá"
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender

Pergunte pro seu orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pro seu orixá
O amor só e bom se doer

Vai, vai, vai, vai, amar
Vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, dizer

Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou

Não! Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

(instrumental break)

Vai, vai, vai, vai, amar
Vai, vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, dizer

Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou

Não! Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Vai, vai, vai, vai, amar
Vai, vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, dizer

Vai, vai, vai, vai, amar
Vai, vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, viver!

VINÍCIUS DE MORAES & QUARTETO EM  CY - 1966
* * *
CANTO DE OSSANHA
(Baden Powell - Vinícius de Moraes)

O homem que diz "dou", não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou", não vai
Porque quando foi já não quis

O homem que diz "sou", não é
Porque quem é mesmo é não sou
O homem que diz "tô", não
Porque ninguém quando quer

Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha traidor

Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou

Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou

Não! Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Amigo, sinhô: "Saravá!"
Xangô me mandou lhe dizer:
"Se é canto de Ossanha, não vá
 Que muito vai se arrepender.
 Pergunte pro seu orixá:
 Amor só é bom se doer!"

Vai, vai, vai, vai, amar
Vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, dizer

Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou

Não! Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Vai, vai, amar
Vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, dizer

Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou

Não! Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Vai, vai, amar
Vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, vai!

ELIS REGINA - 1966
* * *
CAPRICCIO
(Migliacci - Lusini - Farina)

Te lo giuro non l'ho fatto per dispetto
Ero troppo lontano da te
Come se il mio corpo non mi appartenesse
Ieri sera ero furi di me

Lei non t'ha rubato niente
Appartengo solo a te
Se ritorno è perché t'amo più che mai

Per un capriccio non si può
Far morire questo amor
Rovinare un'esistenza

Sì, mi perdonerai, lo so
Mi vorresti odiare ma
Il tuo amore è troppo grande

Sai, lei per me non conta niente
È una goccia del mar
È un sospiro nel vento
Dura un solo momento

Sono amari questi baci che ho rubato
Non valeva da pena perché
Il colore dei suoi occhi l'ho scordato
E il suo nome neanche lo so

Ma di te nemmeno un gesto
Mi potrei scordare mai
Perché t'amo ogni momento come sei

Per un capriccio non si può
Far morire questo amor
Rovinare un'esistenza

Sì, mi perdonerai, lo so
Mi vorresti odiare ma
Il tuo amore è troppo grande

Sai, lei per me non conta niente
È una goccia del mar
È un sospiro nel vento
Ma tu sei tutto quello che ho

(Per un capriccio non si può
 Un capriccio non si può...).

GIANNI MORANDI - 1970
* * *
CAPRICCIO ITALIANO, OP. 45
(PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKI)
Berliner Philharmoniker - 1967
(Conductor: Herbert von Karajan)
* * *
CARMINA BURANA: O FORTUNA
(CARL ORFF)
Chicago Symphony Orchestra and Chorus - 1985
(Conductor: James Levine)

O Fortuna, velut luna
Statu variabilis,
Semper crescis aut decrescis.
Vita detestabilis, 
Nunc obdurat et tunc curat,
Ludo mentis aciem.
Egestatem, potestatem
Dissolvit ut glaciem.
Sors immanis et inanis,
Rota tu volubilis,
Status malus; vana salus 
Semper dissolubilis.
Obumbrata et velata
Mihi quoque niteris.
Nunc per ludum, dorsum nudum 
Fero tui sceleris.
Sors salutis et virtutis 
Mihi nunc contraria,
Est affectus et defectus
Semper in angaria.
Hac in hora sine mora
Corde pulsum tangite.
Quod per sortem sternit fortem
Mecum omnes plangite!

Note: "O Fortuna" is a medieval Latin Goliardic poem which is part of the collection known as the Carmina Burana, written in the early 13th century. (Wikipedia)
* * *
CARTOMANTE
(Ivan Lins - Vitor Martins)

Nos dias de hoje é bom que se proteja
Ofereça a face pra quem quer que seja
Nos dias de hoje esteja tranquilo
Haja o que houver pense nos seus filhos

Não ande nos bares, esqueça os amigos
Não pare nas praças, não corra perigo
Não fale do medo que temos da vida
Não ponha o dedo na nossa ferida-a-a

Nos dias de hoje não lhes dê motivo
Porque na verdade eu te quero vivo
Tenha paciência, Deus está contigo
Deus está conosco até o pescoço

Já está escrito, já está previsto
Por todas videntes, pelas cartomantes
tudo nas cartas, em todas estrelas
No jogo dos búzios e nas profecias

Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus, cai. Não fica nada
Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus, cai. Não fica nada

Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus, cai. Não fica nada
Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus e cai. Não fica nada

Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus e cai. Não fica nada
Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus e cai. Não fica nada

Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus e cai. Não fica nada
Cai o rei de espadas, cai o rei de ouros
Cai o rei de paus e cai. Não fica nada
Cai o rei...

ELIS REGINA - 1977
* * *
CASA FORTE
(EDU LOBO)
ELIS REGINA - 1969
* * *
CASINHA BRANCA
(Gilson - Joran)

Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo à minha frente
Nada que me dê prazer

Sinto, cada vez mai longe, a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer

Eu queria ter na vida, simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher

Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizade
Vou seguindo a multidão

Mas, eu me retraio, olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão

Eu queria ter na vida, simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher

Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Eu queria ter na vida, simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher

Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Eu queria ter na vida, simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher

Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Eu queria ter na vida, simplesmente...

GILSON - 1979
* * *
CAVALEIROS DO CÉU (Riders in the sky)
(Stan Jones - v.: Haroldo Barbosa)

(Ypeeaeh! Ypeeaoh!)

Vaqueiro do Arizona, desordeiro e beberrão
Seguia em seu cavalo pela noite do sertão
No céu porém a noite ficou rubra num clarão
E viu passar num fogaréu, um rebanho no céu

Ypeeaeh! (Ypeeaeh!) Ypeeaoh! (Ypeeaoh!)
Correndo pelo céu

As rubras ferraduras punham brasas pelo ar
Os touros como fogo galopavam sem cessar
Atrás vinham vaqueiros como loucos a gritar
Vermelhos a queimar também, galopando para o além

Ypeeaeh! (Ypeeaeh!) Ypeeaoh! (Ypeeaoh!)
Seguindo para o além

Um dos vaqueiros ao passar gritou dizendo assim:
"Cuidado companheiro, tu virás para onde eu vim.
 Senão mudas de vida tu terás o mesmo fim:
 Querer pegar num fogaréu, um rebanho no céu."

Ypeeaeh! (Ypeeaeh!) Ypeeaoh! (Ypeeaoh!)
Correndo pelo céu

(instrumental break)

Ypeeaeh! (Ypeeaeh!) Ypeeaoh! (Ypeeaoh!)
Correndo pelo céu

Ypeeaeh! (Ypeeaeh!) Ypeeaoh! (Ypeeaoh!).

CARLOS GONZAGA - 1960
* * *
CENAS BRASILEIRAS: O FREVO
(WAGNER TISO)
Orquestra Sinfônica MIMO - 2010
(Conductor: Guilherme Bernstein)
* * *
CERTAS COISAS
(Lulu Santos - Nelson Mota)

Não existiria o som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria a luz
Se não fosse a escuridão

A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer
Tudo o que cala
Fala mais alto ao coração
Silenciosamente eu te falo com paixão

Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz

Nós somos medo e desejo
Somos feitos de silêncio e sons
Tem certas coisas que eu não sei dizer

A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim

Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz

Nós somos medo e desejo
Somos feitos de silêncio e sons
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

LULU SANTOS - 1984
* * *
C'EST LA VIE
(Lake - Sinfield)

C'est la vie
have your leaves all turned to brown?
Will you scatter them around you?
C'est la vie

Do you love
and then how am I to know
if you don't let your love show for me?
C'est la vie

Oh, oh, c'est la vie
oh, oh, c'est la vie
who knows, who cares for me?
C'est la vie

In the night
do you light a lover's fire?
Do the ashes of desire for you remain?

Like the sea
there's a love too deep to show
took a storm before my love flowed for you
c'est la vie

Oh, oh, c'est la vie
oh, oh, c'est la vie
who knows, who cares for me?
C'est la vie

(instrumental break)

Like a song
out of tune and out of time
all I needed was a rhyme for you
c'est la vie

Do you give?
Do you live from day to day?
Is there no song I can play for you?
C'est la vie

Oh, oh, c'est la vie (Oh, oh, oh)
Oh, oh, c'est la vie (Oh, oh, oh)
Who knows, who cares for me?
C'est la vie.

EMERSON, LAKE & PALMER - 1977
* * *
CHÃO DE ESTRELAS
(Orestes Barbosa - Sílvio Caldas)

Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações

Meu barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje quando, do sol, a claridade
Forra o meu barracão sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou

Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros malvestidos
É sempre feriado nacional

A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a aventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.

SÍLVIO CALDAS - 1937
* * *
CHARADE
(Henry Mancini - Johnny Mercer)

When we played our charade
we were like children posing
playing at games, acting out names
guessing the parts we played

Oh, what a hit we made
we came on next to closing
best on the bill, lovers until
love left the masquerade

Fate seemed to pull the strings
I turned and you were gone
while from the darkened wings
the music box played on

Sad little serenade
song of my heart's composing
I hear it still, I always will
best on the bill. Charade.

HENRY MANCINI AND HIS ORCHESTRA WITH CHORUS - 1963
* * *
CHEGA DE SAUDADE
(Antônio Carlos Jobim - Vinícius de Moraes)

Vai minha tristeza e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade
É que sem ela não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Qu'é pr'acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver assim

Vamos deixar desse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais este negócio...

JOÃO GILBERTO - 1959
* * *
CHINA ROCK
(Dudu)

Pon, pon, pon, poh!
China rock! China rock!
China rock! China rock!  Oh, oh!

(instrumental break)

China rock! China rock!
China rock! China rock! Oh, oh!

(instrumental break)

China rock! China rock!
China rock! China rock! Oh, oh!

THE AVALONS - 1959
* * *
CHOCOLATE
(Tim Maia)

(Chocolate! Chocolate! Chocolate!)

Eu só quero chocolate
Só quero chocolate
Não adianta vir com Guaraná* pra mim
É chocolate o que eu quero beber

(Chocolate! Chocolate! Chocolate!)

Eu só quero chocolate
Só quero chocolate
Não adianta vir com Guaraná pra mim
É chocolate o que eu quero beber

Não quero chá, não quero café
Não quero Coca-Cola
Me liguei no chocolate
Só quero chocolate

Não adianta vir com Guaraná pra mim
É chocolate o que eu quero beber

(Chocolate! Chocolate! Chocolate)
(instrumental break)
(Chocolate! Chocolate! Chocolate!)

Eu só quero chocolate
Só quero chocolate
Não adianta vir com Guaraná pra mim
É chocolate o que eu quero beber

(Chocolate! Chocolate! Chocolate!)

Eu só quero chocolate
Só quero chocolate
Não adianta vir com Guaraná pra mim
É chocolate o que eu quero beber

Não quero chá, não quero café
Não quero Coca-Cola
Me liguei no chocolate
Eu me liguei! Só quero chocolate

Não adianta vir com Guaraná pra mim
É chocolate o que eu quero beber

(Chocolate! Chocolate! Chocolate!)

("-O senhor aceita um cafezinho?")
"-Não! Eu quero é chocolate!".

TIM MAIA - 1970
* (Guaraná: Brazilian soft drink)
* * *
CHUVA DE PRATA
(Ed Wilson - Ronaldo Bastos)
Se tem luar no céu
Retira o véu e faz chover
Sobre o nosso amor

Chuva de prata que cai sem parar
Quase me mata de tanto esperar
Um beijo molhado de luz
Sela o nosso amor

Basta um pouquinho de mel pra adoçar
Deixa cair o seu véu sobre nós
Ó lua bonita no céu
Molha o nosso amor

Toda vez que o amor disser:
"Vem comigo"
Vai sem medo
De se arrepender (Cha-la-la-la)

Você deve acreditar
No que é lindo
Pode ir fundo
Isso é que é viver!

(instrumental break)

Cola seu rosto no meu, vem dançar
Pinga seu nome no breu pra ficar
Enquanto se esquece de mim
Lembra da canção

Toda vez que o amor disser:
"Vem comigo"
Vai sem medo
De se arrepender (Cha-la-la-la)

Você deve acreditar
No que eu digo
Pode ir fundo
Isso é que é viver!

Chuva de prata que cai sem parar
Quase me mata de tanto esperar

Um beijo molhado de luz
Sela o nosso amor (U-a-u)

Enquanto se esquece de mim
Lembra da canção (U-a-u)

Ó lua bonita no céu
Molha o nosso amor.

GAL COSTA & ROUPA NOVA - 1984
* * *
CHUVA, SUOR E CERVEJA
(Caetano Veloso)

Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça

A chuva caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça

Não saia do meu lado
Segure o meu pierrot molhado
E vamos embolar ladeira abaixo
Acho que a chuva ajuda a gente a se ver

Venha, veja, deixa, beija
Seja o que Deus quiser!

Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça

A chuva caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça

Não saia do meu lado
Segure o meu pierrot molhado
E vamos embolar ladeira abaixo
Acho que a chuva ajuda a gente a se ver

Venha, veja, deixa, beija
Seja o que Deus quiser!

A gente se embala
Se embora, se embola
Só pára na porta da igreja

A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva, suor e cerveja

A gente se embala
Se embora, se embola
Só pára na porta da igreja

A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva, suor e cerveja!

Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça

A chuva caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça! Uh!

Não saia do meu lado
Segure o meu pierrot molhado
E vamos embolar ladeira abaixo
Acho que a chuva ajuda a gente a se ver

Venha, veja, deixa, beija
Seja o que Deus quiser!

A gente se embala
Se embora, se embola
Só pára na porta da igreja

A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva, suor e cerveja

A gente se embala
Se embora, se embola
Só pára na porta da igreja

A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva, suor e cerveja!

Não se perca de mim
Não se esqueça de mim
Não desapareça! Uh! Uh! Uh!

A chuva caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça! Ah! Ah! Ah!

Não saia do meu lado
Segure o meu pierrot molhado
E vamos embolar ladeira abaixo
Acho que a chuva ajuda a gente a se ver

Venha, veja, deixa, beija
Seja o que Deus quiser!

A gente se embala
Se embora, se embola
Só pára na porta da igreja

A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva, suor e cerveja

A gente se embala
Se embora, se embola
Só pára na porta da igreja

A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva, suor e cerveja!

CAETANO VELOSO -1972
* * *
COME LA PRIMA VOLTA
(R. Pavone - L. Trantacarlini)

Sa di frutta fresca, la mia infanzia
Di prati verdi, di giochi e di danza
Di case grigie di periferia
Dove l'alba e tramonto sono sulla stessa via

Sa di odore caldo di fieno battuto
Il mio primo amore, amore sconosciuto
Il mio primo amore di adolescente
Che di me non né sapeva niente, niente

Sa di panna bianca, la mia gola
Mentre lui mi bacia, mia bacia ancora
In quell'istante divento grande

Sa di mele acerbe, il vero amore
Quando un giorno scopri
Che in due si muore

Si muore piano, lentamente
Mentre il corpo tuo s'accende
Su un letto sfatto di lenzuola
Ora so che non sarò più sola, più sola!

Sa di terra fresca, il mio primo mattino
Quando mi risveglio, lui mi è vicino

(Na, na, na, na...)

E tu, profumi di tutte queste cose:
Muschio, sale, fiori di campo e rose

Ma soprattutto profuma la tua pelle
Quando mi abbracci e le tue forte spalle
Stringono ancora, il corpo mio piccino
Come la prima volta in quel mattino

(Na, na, na, na...)

Na, na, na, na! Stringono ancora, il corpo mio piccino
Come la prima volta in quel mattino (Na, na, na, na...)
Come la prima volta in quel mattino
Come la, come la prima volta in quel mattino

(Na, na, na, na...).

RITA PAVONE - 1985
* * *
COME SINFONIA
(Pino Donaggio)

Sogno, sogno
E tu sei con me
Chiudo gli occhi
E in cielo splende già una luce

Io sogno d'esserti vicino
E di baciarti
E poi svanire
In questo sogno irreale

Lassù sento gli angeli
Che cantano per noi
Dolcemente, dolcemente
È un canto fatto di felicità

Ascolto e ti vedo ancora
Più vicina
La musica che sento
È come sinfonia

Il coro degli angeli
Mi fa sognare ancora
Io vorrei, io vorrei
Che questo sogno
Fosse realtà

Il coro degli angeli
Mi fa sognare ancora
Io vorrei, io vorrei
Che questo sogno
Fosse realtà, realtà
Un sogno d'amor...

PINO DONAGGIO - 1961
* * *
COME SOFTLY TO ME
(Gretchen Christopher - Gary Troxel - Barbara Ellis)

Mmm dooby do dum-dum
dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do

Come softly to me, darling (Dum-dum, dum do dum dooby do)
Come softly to me, darling (Dum-dum, dum do dum dooby do)
Come softly to me, darling (Dum-dum, dum do dum dooby do)
Come softly to me, darling (Dum-dum, dum do dum dooby do)

Come softly to me darling (Dum-dum, dum do dum dooby do)
Come to me, stay (Dum-dum, dum do dum dooby do)
You're my obsession (Dum-dum, dum do dum dooby do)
Forever and day (Dum-dum, dum do dum dobby do)

I want, I want you to know, dooby do
I love, I love you so, dooby do
Please hold, hold me so tight, dooby do
All through, all through the night, dooby do

I speak softly, darling (Dum-dum, dum do dum dooby do)
Hear what I say (Dum-dum, dum do dum dooby do)
I love you always (Dum-dum, dum do dum dooby do) 
Always, always (Dum-dum, dum do dum dooby do)

I waited, waited so long, dooby do
For your kisses and your loving, dooby do
Please come, come to me, dooby do
From up, from up above, dooby do

Come softly, darling (I want, want you know, dooby do)
Come softly, darling (I love, I love you so, dooby do)
Come softly (I need, need you so much, dooby do)
Come softly (I want to feel your warm touch, dooby do)

Dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do
dum-dum, dum do dum dooby do...

THE FLEETWOODS - 1959
* * *
COME TOGETHER
(Lennon - McCartney)

Shoot! Shoot! Shoot! Shoot!

Here come old flat top, he come
grooving up slowly, he got
joo-joo eyeball, he want
holy roller, he got
hair down to his knee
got to be a joker, he just do what he please

Shoot! Shoot! Shoot! Shoot!

He wear no shoeshine, he got
toe-jam football, he got
monkey finger, he shoot
Coca-Cola he say:
"I know you, you know me"
One thing I can tell you is you got to be free

Come together, right now, over me!

Shoot! Shoot! Shoot!

He bag production, he got
walrus gumboot, he got
Ono sideboard, he one
spinal cracker, he got
feet down below his knee
hold you in his armchair you can feel his disease

Come together, right now, over me! Shoot!

"-Right!"

(instrumental break)

"-Come on!"

(instrumental break)

He roller-coaster, he got
early warning, he got
muddy water, he one mojo filter he say:
"One and one and one is three"
Got to be good-looking 'cause he's so hard to see

Come together, right now, over me!

Shoot! Shoot! Shoot! Aooh!

Come together, yeah! Come together, yeah!
Come together, yeah! Come together, yeah!
Come together, yeah! Come together, yeah!
Come together, yeah! Come together, yeah!
Come together...

THE BEATLES - 1969
* * *
COMMENT TE DIRE ADIEU (It hurts to say good-bye)
(Serge Gainsbourg - Arnold Goland - Jacob Gold)

Sous aucun prétexte, je ne veux
Avoir de réflexes malheureux
Il faut que tu m'expliques un peu mieux
Comment te dire adieu

Mon coeur de silex vite prend feu
Ton coeur de Pyrex résiste au feu
Je suis bien perplexe, je ne veux
Me résoudre aux adieux

Je sais bien qu'un ex amour
N'as pas de chance, ou si peu
Ma pour moi une explication
Voudrait mieux

Sous aucun prétexte, je ne veux
Devant toi surexposer mes yeux
Derrière un Kleenex je saurais mieux
Comment te dire adieu
Comment te dire adieu

Tu a mis à l'index
Nos nuits blanches, nos matins gris-bleu
Mais pour moi une explication
Voudrait mieux

Sous aucun prétexte, je ne veux
Devant toi surexposer mes yeux
Derrière un Kleenex je saurais mieux
Comment te dire adieu
Comment te dire adieu
Comment te dire adieu...

FRANÇOISE HARDY - 1968
* * *
COMO UMA ONDA (Zen surfismo)
(Lulu Santos - Nelson Mota)

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê
Não é igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre

Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê
Não é igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre

Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar...

LULU SANTOS - 1983
* * *
CONSOLAÇÃO
(Vinícius de Moraes - Baden Powell)

(instrumental: ZIMBO TRIO)

Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer?
E se não tivesse o chorar?
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar

Eu amei, amei demais "-Diz negão!"
O que eu sofri
Por causa de amor
Ninguém sofreu

Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei é que
Ninguém nunca teve mais
Mais do que eu

Se não tivesse o amor, melhor era tudo se acabar
Se não tivesse essa dor, melhor era tudo se acabar
E se não tivesse o sofrer? Melhor era tudo se acabar
E se não tivesse o chorar? Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar, melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar!

ZIMBO TRIO, ELIS REGINA & JAIR RODRIGUES - 1965
* * *
CONSOLAÇÃO
(VINÍCIUS DE MORAES - BADEN POWELL)
Zimbo Trio - 1965
* * *
CONSTRUÇÃO
(Chico Buarque)

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

(Amou daquela vez) Como se fosse o último
(Beijou sua mulher) Como se fosse a única
(E cada filho seu) Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
(Subiu a construção como se fosse sólido)
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
(Tijolo com tijolo num desenho lógico)
Seus olhos embotados de cimento e tráfego

(Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
 Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
 Bebeu e soluçou como se fosse máquina
 Dançou e gargalhou como se fosse o próximo)
E tropeçou no céu como se ouvisse música

(E flutuou no ar como se fosse sábado
 E se acabou no chão feito um pacote tímido
 Agonizou no meio do passeio náufrago)
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
(Beijou sua mulher como se fosse lógico)
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
(Sentou pra descansar como se fosse um pássaro)
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
(E se acabou no chão feito um pacote bêbado
 Morreu na contramão atrapalhando o sábado)

(Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
 A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
 Por me deixar respirar, por me deixar existir
 Deus lhe pague)

(Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
 Pela fumaça desgraça que a gente tem que tossir
 Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
 Deus lhe pague)

(Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
 E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
 E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
 Deus lhe pague!).

CHICO BUARQUE - 1971 (chorus: MPB4)
* * *
CONVERSA DE BOTEQUIM
(Noel Rosa - Vadico)

Seu garçom faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada

Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol

Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro, um envelope e um cartão

Não se esqueça de me dar palitos
E um cigarro pra espantar mosquitos
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste umas revistas, um isqueiro e um cinzeiro

Seu garçom faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada

Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol

Telefone ao menos uma vez
Para três-quatro, quatro-três-três-três
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva aqui pro nosso escritório

Seu garçom me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure essa despesa no cabide ali em frente

Seu garçom faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada

Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol.

NOEL ROSA - 1935
* * *
CORAÇÃO MATERNO
(Vicente Celestino)

Disse um campônio à sua amada:
"Minha idolatrada diga o que quer
 Por ti vou matar, vou roubar
 Embora, tristezas me causes, mulher"

"Provar quero eu, que te quero
 Venero teus olhos, teu porte, teu ser
 Mas diga, tua ordem espero
 Por ti não importa matar ou morrer"

E ela disse ao campônio, a brincar:
"Se é verdade tua louca paixão
 Parte já e pra mim vá buscar
 De tua mãe, inteiro o coração"

E a correr o campônio partiu
Como um raio, na estrada sumiu
E sua amada qual louca ficou
A chorar na estrada, tombou

Chega à choupana, o campônio
E encontra a mãezinha, ajoelhada, a rezar
Rasga-lhe o peito, o demônio
Tombando a velhinha, aos pés do altar

Tira do peito, sangrando
Da velha mãezinha, o pobre coração
E volta a correr proclamando:
"Vitória, vitória, tem minha paixão!"

Mas, em meio da estrada caiu
E na queda uma perna partiu
E à distância saltou-lhe da mão
Sobre a terra, o pobre coração

Nesse instante uma voz ecoou:
"Magoou-se, pobre filho meu?
 Vem buscar-me filho, aqui estou
 Vem buscar-me que ainda sou teu!"

VICENTE CELESTINO - 1951
* * *
CORAZÓN
(Carole King)

Corazón, mi corazón
Corazón, mi corazón
Yo te quiero, mi corazón

Corazón, mi corazón
Yo te quiero, mi corazón
Corazón, mi corazón
Yo te quiero, mi corazón

Espero que tu me quieras también, corazón!

(instrumental break)

Corazón, mi corazón
Corazón, mi corazón
Ayudame, mi corazón
Yo te quiero, mi corazón

Ayudame, te quiero, te quiero, corazón!

CAROLE KING - 1973
* * *
CRAZY 'CAUSE I LOVE YOU
(Spade Cooley)

Grazy! Crazy! (Bowm, bowm, bowm, bowm, bowm!)
(Yah, yah, yah, yah, yah! Oh wah!
 Yah, yah, yah, yah, yah!)

Crazy 'cause I love you
crazy 'cause I care
crazy 'cause when I get home
I find that you're not there

I'm going crazy, crazy (Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!)
Crazy over you (Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!)
Crazy, crazy and I don't know what I'll do

And I'm running round in circles
I don't know what to do
but I'm running round in circles
baby, all because of you

Oh, I'm a-going crazy, crazy (Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!)
Crazy over you (Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!)
Crazy, crazy and I don't know what I'll do

(instrumental break)

Crazy little baby, got eyes of blue
I'm just wild about you.
Crazy little baby, got lips of red
Ooh, she really knocks me dead (Bowm, bowm, bowm, bowm bowm!)

(Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah! Yah, yah, yah, yah, yah!)

Like a needle in a haystack
like a desert grain of sand
you are lost and gone forever.
Why I'll never understand

I'm a-going crazy, crazy, crazy over you
crazy, crazy and I don't know what I'll do
and I don't know what I'll do
and I don't know what I'll do

(Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!
 Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!
 Yah, yah, yah, yah, yah! Oh, wah!
 Yah, yah, yah, yah, yah...).

TOMMY SANDS - 1958
* * *
CRY
(Churchill Kohlman)

(Wah, wah, wah!)

If your sweetheart sends a letter of goodbye
it's no secret you'll feel better if you cry
when waking from a bad dream
don't you sometimes think it's real?
But it's only false emotions that you feel

If your heartaches seem to hang around too long
and your blues keep getting bluer with each song
remember sunshine can be found behind a cloudy sky
so let your hair down and go on and cry

If your heartaches seem to hang around too long
and your blues keep getting bluer with each song
when now remember sunshine can be found behind a cloudy sky
so let your hair down and go on baby and cry (Go on and cry!).

JOHNNIE RAY - 1951
* * *
CRY ME A RIVER
(Arthur Hamilton)

Now you say you're lonely
you cry the whole night through
well, you can cry me a river, cry me a river
I cried a river over you

Now you say you're sorry
for bein' so untrue
well, you can cry me a river, cry me a river
I cried a river over you

You drove me, nearly drove me out of my head
while you never shed a tear
remember, I remember all that you said
told me love was too plebeian
told me you were through with me

And now you say you love me
well, just to prove you do
come on and cry me a river, cry me a river
I cried a river over you

I cried a river over you
I cried a river over you
I cried a river…

JULIE LONDON - 1955
Note: Miss London sings accompanied by Barney Kessel (1923-2004) on guitar and Ray Leatherwood (1914-1996) on bass, only.
* * *
CRYING
(Roy Orbinson - Joe Melson)

I was all right for a while
I could smile for a while
but when I saw you last night
you held my hand so tight
when you stopped to say: "Hello"
and thought you wished me well, you couldn't tell
that I'd been crying over you, crying over you

Then you said so long
left me standing all alone
alone and crying, crying, crying, crying
it's hard to understand
that the touch of your hand
can start me crying

I thought that I was over you
but it's true, so true
I love you even more than I did before
but darling, what can I do?
Oh, you don't love me
and I'll always be crying over you, crying over you

Yes, now you're gone
and from this moment on
I'll be crying (Crying) crying (Crying)
Crying (Crying) crying
I'm crying, crying over you!

DON MCLEAN - 1978
* * *
CUITELINHO *
(Paulo Vanzolini - Antonio Xandó)

Cheguei na beira do porto onde as ondas se espaia
As garça dá meia volta e senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia ai, ai

Ai quando eu vim de minha terra despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução, enfrentei fortes batia ai, ai

A tua saudade corta como aço de navia
O coração fica aflito, bate uma, a outra faia
E os óio se enche d'água que até a vista se atrapaia ai, ai

Na-ia-la-la... Hmm, hmm, hmm, la-ia-na-ra-la-la...

E os óio se enche d'água que até a vista se atrapaia ai, ai.

NARA LEÃO - 1974
* (Brazilian folk music collected by Paulo Vanzolini [1924-2013])
* * *
CUITELINHO
(Paulo Vanzolini - Antonio Xandó)

Cheguei na beira do porto onde as ondas se espaia
As garça meia-volta e senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia, ia, ia, ia

Quando eu vim da minha terra despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso, dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução, enfrentei fortes bataia, ia, ia, ia

(instrumental break)

A tua saudade corta feito aço de navaia
O coração fica aflito, bate uma, a outra faia
Os óio se enche d'água até a vista se atrapaia, ia, ia, ia

(instrumental break)

Vou pegar o teu retrato, vou botar numa medaia
Com um vestidinho branco e um laço de cambraia
Vou pendurar no meu peito, que é onde o coração trabaia, ia, ia.

MÔNICA SALMASO - 2011
* * *
CUORE (Heart)
(Rossi - Mann - Weil)

Mio cuore tu stai soffrendo?
Cosa posso fare per per?
Mi sono innamorata
E per te pace no, no, non c'è

Al mondo se rido, se piango
Solo tu dividi con me
Ad ogni lacrima, ogni palpito
Ogni attimo d'amor

Sto vivendo con te
I miei primi tormenti
Le mie primi felicità
Da quando l'ho conosciuto
Per me, per me più pace non c'è

Io glio voglio bene, sai
Un mondo di bene
E tu batti dentro di me
Ad ogni piccola, ad ogni tenera
Sensazione d'amor

Ogni giorno lo so, sempre più
Sempre di più tu, tu soffrirai
Oh, mio povero cuor
Oh, mio povero cuor 
Soffrirai di più, ogni giorno di più...

RITA PAVONE - 1963
* * *
* CSINGERS GALLERY  * C *

CAETANO VELOSO
(born: Caetano Emanuel Viana Teles Veloso)
(Santo Amaro da Purificação-BA [Brazil], 7 August 1942)
"Caminho de pedra", "Chuva, suor e cerveja"
*
CAREQUINHA
(Clown, singer)
(born: George Savalla Gomes)
(Rio Bonito-RJ [Brazil], 18 July 1915 - São Gonçalo-RJ [Brazil], 5 April 2006)
"Fanzoca de rádio"
*
CARL ORFF
(Composer)
(born: Carl Heinrich Maria Orff)
(München [Germany]: 10 July 1895 - 29 March 1982)
"Carmina Burana: O Fortuna"
*
CARLOS GALHARDO
(born: Catello Carlos Guagliardi)
(Buenos Aires [Argentina], 24 April 1913 - Rio de Janeiro-RJ [Brazil], 25 July 1985)
"Fascinação"
*
CARLOS GARDEL
(born: Charles Romuald Gardes)
(Toulouse [France]?, Tucaerembó [Uruguay]?, 11 December 1890?, 1887? - 
Medellín [Colombia], 24 June 1935)
"A media luz", "El día que me quieras"
*
CARLOS GONZAGA
(born: José Gonzaga Ferreira)
(Paraisópolis-MG [Brazil], 10 February 1924 - Velletri [Italy], 25 August 2023)
"Cavaleiros do céu", "Diana"
*
CARLOS LYRA
(born: Carlos Eduardo Lyra Barbosa)
(Rio de Janeiro-RJ [Brazil]: 11 May 1939 - 16 December 2023)
"Aruanda"
*
CARLY SIMON
(born: Carly Elisabeth Simon)
(New York City-NY [USA], 25 June 1943)
"Nobody does it better"
*
CARMEN MIRANDA
(born: Maria do Carmo Miranda da Cunha)
(Marco de Canaveses [Portugal], 9 February 1909 - Beverly Hills-CA [USA], 5 August 1955)
"E o mundo não acabou"
*
CAROLE KING
(born: Carol Joan Klein)
(New York City-NY [USA], 9 February 1942)
"Corazón"
*
CARPENTERS
(American vocal duo)
KAREN ANNE CARPENTER
(New Haven-CT [USA], 2 March 1950 - Downey-CA [USA], 4 February 1983)
RICHARD LYNN CARPENTER
(New Haven-CT [USA], 15 October 1946)
"Sing"
*
CASCATINHA & INHANA
(Brazilian country duo)
CASCATINHA (born: Francisco dos Santos)
(Araraquara-SP [Brazil], 20 April 1919 - São José do Rio Preto-SP [Brazil], 14 March 1996)
INHANA (born: Ana Eufrosina da Silva)
(Araras-SP [Brazil], 28 March 1923 - São Paulo-SP [Brazil], 11 June 1981)
"Meu primeiro amor"
*
CASTRO BARBOSA
(born: Joaquim Silvério de Castro Barbosa)
(Sabará-MG [Brazil], 7 May 1909 - Rio de Janeiro-RJ [Brazil], 20 April 1975)
"Lig Lig Lé"
*
CATERINA CASELLI
(Modena [Italy], 10 April 1946)
"Nessuno mi può giudicare"
*
CAUBY PEIXOTO
(born: Cauby Peixoto Barros)
(Niterói-RJ [Brazil], 10 February 1931 - São Paulo-SP [Brazil], 15 May 2016)
"A pérola e o rubi", "Ninguém é de ninguém"
*
CELLY CAMPELLO
(born: Célia Benelli Campello)
(São Paulo-SP [Brazil], 18 June 1942 - Campinas-SP [Brazil], 4 March 2003)
"Banho de lua", "Broto legal", "Lacinhos cor de rosa"
*
CHICO BUARQUE
(born: Francisco Buarque de Hollanda)
(Rio de Janeiro-RJ [Brazil], 19 June 1944)
"Cálice", "Construção", "Gota d'água", "Minha história", "O que será? (À flor da pele)",
 "O que será? (À flor da terra)", "Passaredo", "Trocando em miúdos"
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CHRISTOPHER CROSS
(born: Christopher Charles Geppert)
(San Antonio-TX [USA], 3 May 1951)
"Sailing"
*
CLIFF HANLEY
(Songwriter)
(born: Clifford Leonard Clark Hanley)
(Glasgow, Scotland [UK], 28 October 1922 - ? [?], 9 August 1999)
"Scotland the brave"
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CLIFF RICHARD
(born: Harry Rodger Webb)
(Lucknow [India], 14 October 1940)
"All I ask of you"
*
CLÓVIS PEREIRA
(Composer)
(born: Clóvis Pereira dos Santos)
(Caruaru-PE [Brazil], 14 May 1932)
"Mourão"
*
CONWAY TWITTY
(born: Harold Lloyd Jenkins)
(Friars Point-MS [USA], 1st September 1933 - Springfield-MO [USA], 5 June 1993)
"It's only make believe"
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COROS: MAITEA & EASO DE SAN SEBASTIÁN
(1955's Spanish chorus)
"Marcelino pan y vino"
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CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL
(American rock band) 
(1967-1970 formation: John Fogerty [vocals, guitar], Tom Fogerty [guitar], 
Stu Cook [bass], Doug Clifford [drums])
JOHN FOGERTY (born: John Cameron Fogerty)
(Berkeley-CA [USA], 28 May 1945)
TOM FOGERTY (born: Thomas Richard Fogerty)
(Berkeley-CA [USA], 9 November 1941 - Scotts Dale-AZ [USA], 6 September 1990)
STU COOK (born: Stuart Alden Cook)
(? [USA], 25 April 1945)
DOUG CLIFFORD (born: Douglas Raymond Clifford)
(Palo Alto-CA [USA], 24 April 1945)
"Proud Mary"
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Um comentário:

  1. 'Cadeira vazia' tem um problema de gênero... a parábola da Biblia fala em 'filho pródigo', e o Francisco Alves muda o sexo do personagem. Eu acho que ele deveria ter deixado no masculino mesmo, já que é uma parábola escrita ha quase 2000 anos.

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